domingo, 22 de novembro de 2009

A Provisão de Deus

A Provisão de Deus


O ensino de Jesus sobre as nossas necessidades
Todas as pessoas, no percurso da vida, enfrentam dificuldades e passam por alguma necessidade. Há necessidades de afeto, de carinho, de reconhecimento, de amor, de coisas materiais, de pão... Jesus ensinou aos seus discípulos: “...no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (Jo 16.33). Ele começou o seu ministério no deserto. Ali Jesus foi tentado por satanás nas coisas em que somos tentados como homens (Hb 4.15). Ele teve fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), cansaço (Jo 4.6) e enfrentou dura batalha contra o tentador, mas, no poder do Espírito Santo, Ele venceu tudo (Fp 2.8-9).
Por que Jesus nos ensinou a orar sobre o pão de cada dia?
Porque precisamos contar com a suficiência e a provisão de Deus para as nossas necessidades (Sl 34.7-10). O lar onde Jesus foi criado, tendo José e Maria como pais aqui na terra, foi pobre. Quando Ele foi apresentado no templo por seus pais terrenos, estes ofereceram um par de rolinhas aos sacerdotes (Lc 2.24), que era a oferta dos pobres (Lv 12.6,8). Ele ensinou sobre o remendo de pano novo em vestes velhas (Mt 9.16), provavelmente por ver Maria fazendo remendos nas roupas dos filhos... Desde o início de sua vida, aqui na terra, Jesus experimentou a provisão do Pai Celestial. Quando nasceu, recebeu dos magos do Oriente presentes caros (Mt 2.11), cujo valor deu para custear a viagem e estada da família no Egito (Mt 2.13), pois Herodes queria matá-lo. Sabemos que não somente os lares pobres e com dificuldades financeiras precisam de provisão. Você pode citar ocasiões em que pessoas ricas e abastadas precisam da provisão de Deus?
Como podemos ter a certeza do cuidado de Deus conosco diariamente?
Podemos ter a certeza do cuidado de Deus, a cada instante, porque Ele prometeu cuidar de nós e jamais nos desamparar (Mt 6.33). Quando Jesus disse “o pão nosso de cada dia”, Ele estava nos ensinando que as necessidades diárias devem ser colocadas diante do Pai a cada dia. Isto significa que o dia de amanhã não nos pertence (Mt 6.34). Hoje, o tempo que tenho para viver, é literalmente o “presente” de Deus para mim (Sl 118.24), e, nele, o Senhor pode e quer suprir as minhas necessidades. Quando não se tem essa fé, a ansiedade brota no coração e vem a preocupação (Fp 4.6). A preocupação “acende as luzes das pistas de nossa mente” para que as mensagens ou “setas” do inimigo pousem, trazendo medos, enfraquecendo a fé. Quando colocamos os olhos nas dificuldades, sentimo-nos impotentes e derrotados. Mas quando olhamos para o nosso Deus, os problemas ficam pequenos (Sl 46.10-11), pois Ele é a provisão para tudo (Sl 46.1). Essa confiança no Senhor traz a paz ao coração (Fp 4.7). Essa paz é maravilhosa, nos traz alegria, fazendo-nos fortes e corajosos (Is 51.11). Você pode relatar histórias bíblicas da provisão de Deus? Pode se lembrar e comentar sobre momentos difíceis em sua vida em que Deus supriu todas as suas necessidades?
O ensino dos apóstolos sobre as nossas necessidades
As cartas dos apóstolos que foram escritas para as igrejas fazem parte do Novo Testamento e estão cheias de ensino sobre o suprimento de Deus para o seu povo (Fp 4.19). Paulo nos ensina a orar com súplicas e ações de graça quando tivermos qualquer necessidade (Fp 4.6). Deus deve ser o primeiro a saber o que estamos passando (Mt 6.33). Há pessoas que ficam muito tempo vivendo situações de necessidade financeira, porque elas contam para os outros o que estão passando. Dizem: “Ah, irmãos, orem por mim, pois lá em casa não temos nada para comer, as contas estão acumuladas e estamos passando por provas difíceis demais...” É claro que os irmãos irão ajudá-lo e dar cesta básica ou dinheiro. Mas, será que esse irmão venceu a sua prova de fé? Não. Ele vai continuar em necessidade até que aprenda a não contar aos outros, mas a Deus. Deus quer ter a honra e o prazer de ser o nosso Provedor (Sl 40.17, 37.25).
Certa irmã estava com o marido desempregado e viviam de “biscates”. Eles não comiam carne há meses. Ela levantou naquele dia com muita vontade de comer carne e orou. Bem cedo, ela foi ao supermercado com uma nota de um real para comprar pão e pensou: “vou à seção de carnes, pelo menos para olhar e tocar nelas”. E teve uma surpresa ao ver os preços das carnes. Todas estavam com preços de centavos! Ela separou duas belas peças de bisteca e bifes e foi ao caixa. A moça olhou o valor das carnes e chamou o gerente. Este disse: “Esses preços estão errados, mas como a senhora escolheu a mercadoria, vai levá-los pelo preço das etiquetas”. Ela glorificou o nome do Senhor, que ouvira a sua oração naquela manhã. Deus se alegra em nos atender.
Por que ou para que o crente passa necessidade?
As necessidades são provas para a nossa fé e se tornam importantes para o nosso crescimento espiritual. Cada vez que somos provados e aprovados, subimos um degrau na caminhada cristã. Cada degrau nos faz ver a vida de modo mais amplo e podemos ver mais longe. O apóstolo Tiago nos diz: “Meus irmãos, tende grande gozo quando passardes por várias provações; sabendo que a prova da vossa fé produz perseverança. Ora a perseverança deve ter a sua obra completa, para que sejais íntegros e perfeitos, em nada deficientes.” (Tg 1.2-4).

sábado, 21 de novembro de 2009

O exemplo de Daniel

O exemplo de Daniel
Por Fabrício Salum

Dentre todos os personagens da Bíblia, excetuando-se Jesus Cristo por motivos óbvios, aquele de quem mais gosto e busco inspiração é Daniel. Vamos passear um pouquinho pela história desse grande homem de Deus.


Por volta do ano 605 a.C., Daniel foi deportado para a Babilônia, ainda adolescente. Naquela época havia um cerco sobre Jerusalém, que já se prolongava há algum tempo, mas os homens fortes e instruídos foram os primeiros a serem retirados, dentre eles Daniel (2Reis 24:14). Alguns estudos revelam que ele, possivelmente, fosse de uma família de classe alta de Jerusalém. Os profetas Isaías e Ezequias, em Isaías 39:7, já haviam profetizado a deportação para a Babilônia dos descendentes da família real.


Daniel era instruído, sábio e compromissado
Logo quando chegou à Babilônia foi colocado à disposição da corte de Nabucodonosor, como estagiário ou servente. Devido à sua dedicação alcançou o posto de conselheiro de reis estrangeiros.


Daniel significa “Deus é meu juiz”, o que pode ser comprovado por sua força de vontade inabalável, lealdade ao seu povo e consagração de vida a Deus.


Os tesouros do palácio de Salomão e do templo também foram levados, juntamente com milhares de cativos de Judá. Todas as províncias governadas pela Assíria foram dominadas pelos babilônios, o que representava um grande império que abrangia uma enorme parte do Oriente Médio.


Essa dominação se deu através de uma burocracia administrativa bem treinada, habilitada e instruída, uma vez que era muito extensa a área de governo. Devido a essa necessidade e somado à sua sabedoria, conhecimento e boa aparência, quatro jovens hebreus foram escolhidos (Daniel 1:4). (Note a semelhança aos tempos atuais! Capacidade, conhecimento e boa aparência são requisitos essenciais a qualquer empresa ou instituição de hoje).


Assim Daniel, Hananias, Misael e Azarias foram selecionados a prestar serviços de relevante importância no palácio do rei, em razão de suas qualidades. Daniel ainda ganhou maior destaque, em virtude de seu espírito excelente. Ele ficou acima de todos os homens sábios do império e o rei pensava em colocá-lo sobre todo o reino (Daniel 6:1-3).


Mesmo estando em uma terra desconhecida e diferente de seu lar, Daniel sempre orava e buscava a Deus três vezes ao dia. Indiferente às dificuldades e perseguições que ele sofria seu compromisso com Deus era mais forte. Em nenhum momento abriu mão de sua fé e também não fez de esconder, pois orava a Deus nas janelas do palácio. Fico me perguntando o porquê dessa atitude e o que fica claro era que ele estava abertamente expondo sua fé, confiança e compromisso com o seu Deus para quem quisesse ver.
Um dos segredos da vida vitoriosa de Daniel, está bem no início de seu livro no capítulo 1, versículo 8 que diz: “E Daniel propôs [firmemente] no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia (...)”.


Tenho aprendido que “decisão” e “ação” são muito mais do que dois verbos, mas são atitudes do nosso coração e mente que precisamos firmemente tomar, pois nossa vida espiritual está intimamente liga à nossa força de vontade de subjugar a vontade da carne.


Ele tinha “cartaz” com Jesus e deixou sua marca
Daniel foi tão importante que os comentários de Jesus no Sermão do Monte das Oliveiras (Mateus 24 e 25) e muitas das revelações dadas ao apóstolo Paulo encontram harmonia e coesão no escritos de Daniel (confira em Romanos 11 e 2Tessalonicenses 2). Muitos acontecimentos do livro de Apocalipse também encontram referências às visões de Daniel. Em Daniel 7:13 podemos perceber uma clara referência à segunda vinda de Cristo. A descrição que Daniel faz de Jesus (Daniel 10:5-6) guarda bastante similaridade à de João em Apocalipse 1:13-16.


Cabe ressaltar que Daniel foi tão excelente que ele esteve presente em dois reinos: Babilônia e Medo-Persa. Assim como por quatro reis: Nabucodonosor, Belsazar, Dario e Ciro.


Um fato interessante diz respeito à primeira “aparição” de Cristo, o quarto homem na fornalha de fogo, ao lado de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (Daniel 3:25). Eles foram fiéis ao seu Deus, assim como Ele permaneceu fiel a eles, livrando-os não só das chamas de fogo, mas também do “cheiro do fogo” (Daniel 3:27). A fidelidade de Deus também é comprovada quando Daniel foi injustamente lançado na cova dos leões, história já muito conhecida por nós.
Fico imaginando como é no céu quando fazemos as coisas para o reino de Deus. Você já imaginou como Jesus se sente pelas atitudes que toma? Já pensou que seu nome pode estar em discussão agora mesmo? Quem não gostaria de ser citado nas conversas entre Jesus e os anjos, entre Deus e o Espírito Santo.


Como está seu currículo com Jesus? Faça seu “filme” com Ele.


Ele deixava o Espírito Santo agir
Apesar de o Espírito Santo nunca ter sido anunciado formalmente no livro de Daniel, Ele pode ser facilmente percebido. A interpretação de sonhos, habilidade que Daniel possuía, não era uma adivinhação ou um dom especial, mas sim o poder do Espírito Santo agindo nele. Assim como também o era o discernimento de Daniel em suas profecias sobre o presente e o futuro.


O Espírito Santo só pode agir na vida de alguém se essa pessoa o busca e o deixa aproximar-se para que sua vida seja impactada e transformada pelo Seu poder. Ele tem o símbolo de uma pomba não é à toa. Esse simbolismo significa que para que Ele “venha e pouse sobre você”, é necessário um processo de aproximação, de confiança, de entrega. Tente aproximar-se de uma pomba sem cuidados e veja o que acontece.


Não brinque em serviço, torne-se instruído, sábio, seja diligente em tudo o que você faz, seja no trabalho, seja na igreja, nos estudos. Mesmo sendo levados como cativos Daniel e seus amigos foram escolhidos, possuíam um diferencial, serviam ao Deus verdadeiro, mas também tinham qualidades “seculares” que os tornaram diferentes e acima da média dos outros.


Decida firmemente seguir a Jesus! Decida firmemente ter um relacionamento com o Espírito Santo! Decida firmemente ser lembrado por Jesus! Decida firmemente deixar sua marca nesta geração!


Decida firmemente ser um JESUS FREAK!


Fonte: http://www.luciobarreto.com.br/conteudox.asp?go=artigoview&local=Estudo_biblico

O PASTOR URBANO

CRISTO, COMPASSIVO E SOLIDÁRIO: O MODELO PARA O PASTOR URBANO
Compaixão e solidariedade são termos intrínsecos ao ministério pastoral. Neste mundo atual, tão individualista, é difícil o exercício pastoral solidário e compassivo. Mas deve-se levar em conta que Cristo, o modelo, exercia de forma ideal seu ministério com carinho e afeto, e deve-se entender e aplicar os conceitos deixados pelo Mestre.
Conceituando os termos, solidariedade significa “estar ao lado do outro para ajudá-lo no momento de necessidade, partilhando da dor e luta do próximo”. Compaixão é sofrer com alguém. Estes conceitos foram presentes no ministério de Cristo. A vinda de Cristo habitando entre nós, sua empatia com a raça humana nos demonstram sua solidariedade para com a criação.
Jesus se envolvia em solidariedade e compaixão tanto com as multidões, quanto com os indivíduos. Exemplos disso são a cura dos enfermos (Mt. 14:14), multiplicação dos pães (Mt. 15:32), cura do leproso (Mc. 1:40-41) dentre outros. A compaixão de Cristo o levava a ser solidário até as últimas conseqüências, para demonstrar o amor de Deus ao ser humano.
Infelizmente no mundo atual, esses conceitos da vida de Cristo estão ausentes de muitos ministérios. A grande preocupação não está no serviço diaconal e conceitual, mas sim no crescimento numérico a qualquer preço. Pobreza é sinal de maldição, de pecados ocultos. Isto é causado por uma falta de entendimento dos propósitos de Deus na encarnação de Cristo. O interesse está em que as pessoas podem oferecer, e não em quem elas realmente são.
Um dos maiores desafios atuais para as igrejas evangélicas está na questão do estilo de vida cristão. É necessário uma redescoberta dos valores e princípios norteadores dos primórdios da Igreja de Cristo. Dentre estes valores, deve-se destacar a redescoberta da verdadeira teologia, “informada pelo contexto onde a Igreja está inserida e deve endereçar todos os aspectos da vida”, uma teologia integral, para o ser integral; os dons da Igreja devem ser praticados em meio à sociedade, e não entre quatro paredes; cada cristão é um sacerdote de Deus, todos pertencem ao povo de Deus e devem participar da Missio Dei (missão Divina).
Como Igreja brasileira, o maior desafio nestes dias é a má distribuição de renda, que gera as grandes desigualdades sociais. Para se entender sobre isso, faz-se necessário ao Pastor conhecer bem o contexto onde sua comunidade está inserida, através de pesquisa em seu bairro ou cidade. Deve-se avaliar quais dos problemas descobertos podem ser trabalhados pela Igreja local. De extrema valia seria o envolvimento de todas as igrejas locais de uma cidade ou bairro em um trabalho conjunto neste sentido.
Concluindo, o Pastor Urbano deve “espelhar a vida de Cristo aos outros”. Não se preocupar com o resultado numérico, mas sim, com o cumprimento das instruções de Cristo. Neste sentido, o Pastor deve ser um praticante e incentivador de ações diversas no meio da igreja local, que levam à uma conscientização do papel da igreja como instrumento de Deus neste mundo.

O Pr. João Romeu Morelli Neto tem 23 anos, é casado com Raquel, líder de Louvor e Pr. Auxiliar da Igreja Pentecostal do Evangelho Pleno, graduando em Teologia pela FATE-BH. E-mail: pr.joaoromeu@ig.com.br

Fonte: http://www.luciobarreto.com.br/conteudox.asp?go=artigoview&local=Estudo_biblico

sexta-feira, 13 de novembro de 2009



Fogem os perversos, sem que ninguém os persiga; mas o justo é intrépido como o leão. (Pv 28:1)
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